A autopiedade é um sentimento destrutivo, e aquele que pretende alcançar certa evolução espiritual deve evitá-lo. Há gente, que sente prazer em enfraquecer, desestimular, minar os outros, e na autopiedade minamos a nós mesmos. Nós plantando a semente do mal em nosso terreno e colhendo os frutos podres sem perceber. Pena de si mesmo, é até reconfortante sentir isto de vez em quando. É vicio, consolo disfarçado, emoções de lobo em pele de cordeiro. A autopiedade vem devagar, te expõe como a vítima da situação, amacia-lhe o ego, exalta as qualidades, estampa os defeitos dos outros e camufla nossos próprios defeitos. De repente estamos viciados a sentir pena de nós mesmos. Surgem efeitos colaterais, não temos mais força para lutar por nossos objetivos, os outros são culpados por nossos fracassos, e não movemos força elevada a favor de nossas vitórias. Obscurecemos nossa capacidade, nos tornamos amargos, ágrios. Desconfiamos dos outros por não confiar mais em nós. Na autopiedade não existe aquela lição básica, de que, de todo sofrimento se retira um conhecimento, um passo em direção ao caminho certo. O ser humano, quase que fisicamente, precisa de doses de sofrimento para evoluir -a parte o pseudo cristianismo-. Não é suficiente: “não faça isso, esta direção é melhor, eu sei, já passei por isto”. Não. Necessitamos fazer o percurso sozinhos, padecer, e principalmente suporta o golpe. E quando revelam-se dois caminhos: a autopiedade e o crescimento. É bem mais cômodo usar a ajuda do falso consolador, do que encontrar proveito e beleza em suas próprias cicatrizes. É cômodo olhar para os outros com os seus defeitos, e mais simples ainda, para nossos umbigos repletos de qualidades. Não desistir de conhecer-se, auto-criticar-se, tentar discernir o tal bem do mal, pois a linha que os separa é invisível, bela e prazerosa. Pratique o perdão, mesmo quando a boca travar, pois o problema não está na boca, está na mente. E este perdão é para ser usado em primeiro lugar consigo, ou usá-lo pelos outros torna-se matéria hipócrita. Ninguém é mais forte ou mais incapaz, e principalmente, não há culpados ou modelos, somos Deuses. Há escolhas e um caminho a ser seguido.
Batalhão de choque
Autora: Beth Jardim
13 comentários:
Oi Príncipe
Que linda mensagem, para reflexão...
Me caiu como uma luva!...rs
saudades, amigo...
Agora, voltei para ficar viu?
Finalmente, net em casa!
1000 beijos
Saudações!
Amigo PRINCIPE:
Realmente é uma situação delicada. Mas se partir para reforçar a auto-estima, deve se superar diante desse obstáculo, e o pior é que esses desafios acontecem num momento de maior fragilidade, nos remetendo a total impotência.
Parabéns por mais um magnífico Post!
Abraços,
LISON.
Olá Principe, outra bela mensagem você hoje deixou aqui, e termino-a com chave de ouro:
"Há escolhas e um caminho a ser seguido."
Beijo, amigo.
Boa Tarde!
Adorei seu blog, muito bem montado e com mensagens edificantes!
Essa especialmente faz parte dos meus questionamentos sobre o "ser" e o "existir"
Estou seguindo!
Abraços.
É muito difícil este exercício...mas temos de estar atentos e não nos deixarmos enganar por esse sentimento.
Forte abraço
Mer
É engraçado e triste ver tanta gente, metáforicamente, olhando para o próprio umbigo, quando, literalmente, pouca gente lembra de lavá-lo.
Um forte abraço!
Quem possui o sentimento de autopiedade nada ganha, pelo contrário, perde e muito.
Um forte abraço
Excelente texto amigo Príncipe!
Realmente pessoas que vivem com este sentimento não aprendem com os seus erros ou mesmo com o seu sofrimento, mas sim usam estes erros e sofrimentos como combustível.
Gostei da reflexão que nos trouxe.
Forte abraço, Fernandez.
Fofuxinho,a Beth Jardim estava realmente inspirada ao escrever este texto.A frase que mais me chamou a atenção foi "...na autopiedade minamos a nós mesmos. Nós plantando a semente do mal em nosso terreno e colhendo os frutos podres sem perceber."Sábias palavras pois quando olhamos somente nosso próprio umbigo,se concentrando apenas nos defeitos dos outros deixamos de crescer quanto seres humanos.
Bjos
Ciça
Parabéns pelo post.
Acredito que a autopiedade é um defeito de postura para com a vida.
Abraços.
Olá Príncipe!
vou lhe dizer uma coisa. Não gosto de generalizar,mas no caso da auto-piedade, acho que não há mal em que uma pessoa sinta pena de si mesma, ou compaixão, ou pena de estar passando por coisas que não passaria se tivesse feito escolhas diferentes, principalmente se ela costuma sentir empatia e compaixão por outras pessoas. Ela pode estar sendo verdadeira em nos contar seus sentimentos a respeito de si, de maneira honesta, e nem por isto, ficará eternamente pendurada nesta auto-piedade. todos nós passamos por momentos que sentimos esta auto-piedade, principalmente se estamos fazendo um exercício para levantar nossa auto-estima ou aprendendo a gostar um pouco mais de nós, no sentido de aceitar nossas falhas e depois sair caminhando novamente, rumo ao crescimento. Quando choramos, nos emocionamos, ou temos vontade de pedir atenção ou carinho, estamos tendo sim, um pouco de auto-piedade, estamos querendo nos dar colinho ou, nos sentindo mais frágeis. E,na minha maneira de entender, o mundo, os homens precisam sentir mais auto-piedade, pois isto significará que estarão vendo suas fraquezas, se permitindo ser frágeis e precisar de outros, e aprenderão, com este sentimento a ter empatia, pena ou compaixão dos demais.
Então, tenho que dizer que fico um pouco receosa deste perigo de se dizer que a gente não pode ter auto-piedade, pois isto é como se dizia antigamente: " Engole o choro, menino, que homem não chora!"
Espero que entenda meu ponto de vista.
Com respeito e abraço,Vera( ah, não a Vera da Bahia...agora somos duas aqui,legal!)
Olá Principe:
Esse é um sentimento que devemos evitar. Cada um de nós deve ser responsável pelos seus atos e jamais se lamuriar com isso.
ABS
vim te visitar e divulgar uma campanha, a campanha NULO NELES, visite meu blog,e divulgue tbm...
http://ivafpacini.blogspot.com
bjs
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